"Polícia Civil Desmantela Rede de Fraudes na Neoenergia Distribuição Brasília S/A"
Por: Kelven Junio
Nesta quinta-feira (18), a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a Operação Sinergia Reversa, com o objetivo de desmantelar uma rede de fraudes sistemáticas praticadas por funcionários da Neoenergia Distribuição Brasília S/A. A ação resultou no cumprimento de dez mandados de busca e apreensão, com foco em desarticular os esquemas fraudulentos que causaram prejuízos significativos à concessionária.
Segundo informações da PCDF, os crimes apurados incluem estelionato eletrônico e inserção de dados falsos em sistemas de informações. Os funcionários envolvidos na fraude transferiram obrigações de dívidas para indivíduos falecidos ou sem qualquer relação com os débitos originais, resultando em cancelamentos indevidos de dívidas e sérios danos financeiros para a empresa.
O modus operandi do grupo criminoso consistia em alterar informações de contas de clientes sem a devida documentação, gerando prejuízos diretos à companhia e danos ao crédito de terceiros. A auditoria inicial indicou uma perda aproximada de R$ 13 milhões em um curto intervalo de tempo. No entanto, com o avanço das investigações, suspeita-se que o montante do prejuízo seja substancialmente maior. Se condenados, os investigados podem receber penas de até 17 anos de reclusão.
Em resposta, a Neoenergia afirmou que nenhum cliente foi prejudicado pela fraude e que identificou irregularidades realizadas por funcionários terceirizados, apresentando denúncia à DRACO para investigação e punição dos responsáveis. Os envolvidos foram demitidos pela empresa terceirizada, enquanto a distribuidora adota providências administrativas.
A Neoenergia também garantiu estar cooperando com as autoridades, fornecendo todas as informações necessárias para a investigação. A empresa reforça sua confiança nas autoridades criminais para punir todos os responsáveis pelas irregularidades comprovadas. A ação da Polícia Civil destaca o compromisso em combater a fraude e proteger os consumidores e as instituições afetadas por esses crimes.
Nenhum comentário: